DISLEXIA – COMO ESSE TRANSTORNO AFETA NA VIDA DAS CRIANÇAS

DISLEXIA – COMO ESSE TRANSTORNO AFETA NA VIDA DAS CRIANÇAS

A dislexia nada mais é que um transtorno de aprendizagem. Esse distúrbio envolve gráficos, símbolos e códigos de linguagem fonológica, que nascem e crescem com a criança. Assim, ela acomete já na idade inicial e pode interferir no desenvolvimento, levando a criança a ter dificuldades no processo de leitura e da escrita, bem como erros frequentes de ortografia e falta de concentração.

Seu diagnóstico não pode ser dado em exames, nem em imagens cerebrais, e sequer em eletroencefalograma. Ela só pode ser identificada observando o comportamento das crianças durante seu contato com informações que incluam letras, números e formas. A dislexia é resultado de alterações, falhas e disfunções em regiões específicas do cérebro, responsáveis pela análise, integração e coordenação de processos que envolvem a escrita e a leitura.

É grande o impacto que a dislexia causa na vida das crianças. O cérebro do disléxico não consegue interconectar as áreas funcionais de forma organizada, são elas: percepção visual, auditiva e espacial, até a associação destes estímulos com habilidades fonológicas, de memória e de trabalho verbal. Assim, o portador tem um processo mais lento ao ler e escrever e demoram 4 vezes mais para entender uma frase, também é comum ele confundir os elementos, sejam sons, palavras ou formas e acabam se atrapalhando quando fazem a junção destes. Uma das principais dificuldades se dá no início da alfabetização, quando ele deve memorizar letras, números e nomes, é normal que eles se confundam não só durante o aprendizado, mas pro resto da vida.

Os primeiros sinais podem aparecer já nos primeiros anos de vida, com o atraso no desenvolvimento da fala, trocas fonéticas tardias, omissões frequentes de sílabas, e na idade mais avançada, a fala pode ficar enrolada e de forma incompreensível. Como não é possível fazer o diagnóstico através de exames, sua confirmação deve passar por uma ampla avaliação interdisciplinar, com a participação integrada de profissionais de saúde e de educação, como neuropediatra, neuropsicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo. É fundamental que os pais, ao notarem os sinais, levem seu filho a um profissional para que seja iniciado o tratamento correto.

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