Existem dois tipos de acidente vascular cerebral: o isquêmico e o hemorrágico. No primeiro, ocorre o fechamento da artéria, o que impede a chegada de sangue com oxigênio para o cérebro. No segundo, há o rompimento da artéria dentro do cérebro, causando o extravasando do sangue, o que compromete a área atingida.
Os sintomas de ambos os tipos são parecidos: paralisia de um lado do corpo (esse é um sintoma apresentado por até 80% dos pacientes), perda de visão e visão dupla, tontura, adormecimento, dor de cabeça aguda e dificuldade para falar e compreender comandos simples.
Os principais fatores de risco do AVC estão ligados à hipertensão, diabetes, obesidade e colesterol alto. Aliado a isso, o consumo de álcool e de tabaco e a falta de exercícios físicos podem aumentar a chance do indivíduo sofrer um acidente vascular cerebral.
E se engana quem pensa que o AVC ocorre somente em pessoas mais velhas. Segundo um estudo realizado na cidade de Joinville, em Santa Catarina, ao longo de 10 anos (de 2005 a 2015), os casos de AVC entre pessoas com menos de 45 anos aumentaram 62%. Foram registradas, nesse período, perto de 2.500 ocorrências e quase 8% dos pacientes se encontravam justamente nessa faixa etária. Os pesquisadores acreditam que esse incremento se deve principalmente à má alimentação praticada nos dias atuais.
A boa notícia é que o tratamento dos fatores de risco pode prevenir até 90% dos casos de acidente vascular cerebral! Portanto, tratar adequadamente hipertensão e diabetes, alimentar-se bem, acabar com o sedentarismo e diminuir o consumo de álcool e tabaco são medidas que devem ser tomadas para garantir uma boa saúde.